sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

De volta ao Pita, um bar com futuro




O blog visitou o Bar do Pita, em Ouricuri, Pernambuco, depois de ter recebido informações sobre as peculiaridades do próprio, em março de 2015. Confira abaixo o link.

O enviado especial do blog ao sertão pernambucano, Washington Araújo, não só visitou o bar, como esteve na casa de campo, onde chamam de roça, do senhor Pita. 

Aos 69 anos de idade e 42 de bar, Pita diz, fazendo graça sem rir, que todos os frequentadores de sua casa comercial têm futuro, menos ele. 

Frequentadores sabedores de que não devem pedir nada de comer preparado naquele bar, pois só tem líquidos. 

Só uma exceção: frutas. Caju, laranja, acerola, seriguela são ofertadas pelo senhor Pita a sua seleta freguesia que degusta entre outras preciosidades o Oisque, bebida com ervas preparada pelo proprietário, cuja receita é segredo de estado. 

E quem quiser que traga seu bode assado ou outra iguaria de casa ou do boteco próximo. Sem pagar "rolha". 

E, conforme já foi nos adiantado pelo especialista em Sertão, Manu Castro (não deixem de ver o link), nada tira o senhor Pita do sério. Ou melhor, quase nada. Pede-se não mexer em suas garrafas empoeiradas, com teias de aranha que tem em suas prateleiras. 

Sendo assim, o bar do Pita é só paz, com ilustrações nas paredes que vão de times de futebol a Elvis Presley, Beatles e Patativa do Assaré. 

Este escriba, depois de provar do Oisque, cometeu a ousadia para uma pessoa criada no sudeste brasileiro de degustar do cérebro de um bode. Não me perguntem sobre o sabor, pois estava em estado de torpor total. 

Neste dia, o senhor Pita e filhos também tomaram algumas ou como informou o patrono: se afogaram na cachaça. 

 Obrigado, senhor Pita, pela hospitalidade.

Que mais bares de Pita apareçam no caminho deste blog. 

Amém.

http://meupesujo.blogspot.com.br/search?q=pita








Um comentário:

Anônimo disse...

Boa tarde, sou sobrinho de Gilson Coriolano(in memória), um cliente assíduo desse Bar, que após um dia de trabalho estacionava a sua caçamba e se distraía, sorria e revia os velhos amigos, abraços seu Pita. Shalom!