sábado, 17 de outubro de 2015

Bar do Zé, um pé sujo como é: de verdade

Cícero, Richard, Zé, Vitor, Serginho, Toninho e Washington, 
na bela fachada de um bar em que está inscrito que é um lar

Voltamos ontem ao bucólico pé sujo da Barão de Guaratiba, no Catete para constatar várias verdades.

Verdade que o Zé continua sendo o Jamelão do balcão
Ranzinza e bem humorado, Zé fala na lata o que pensa, mas sem perder a ternura jamais.

Verdade que a cerveja de 600 ml continua geladíssima e que o sanduíche de calabresa continua sendo da melhor qualidade, sabor e aroma.

Verdade que os frequentadores, como o nosso amigo Toninho, continuam bem humorados, sarcásticos e nos recebem, anfitriões que são,  como se fossemos as primeiras visitas.

Verdade que a trilha sonora, selecionada por um dos maiores conhecedores de música do Rio, o Toninho, continua sendo das melhores. Samba e jazz para ninguém botar defeito.

Verdade que sempre conhecemos novas amizades, apreciadoras de um bom pé sujo, como foi o caso do Richard, que veio a pé depois com a gente, até o Principado da São Salvador, beber mais uma(s) saideira. 

E verdade final, que saímos de lá como sempre: embriagados, cheios de amor para dar, com a alma encharcada de cerveja e repleta de lirismo.

Grande Zé e grande e carinhosa Dona Nete.
Obrigado pela acolhida.
Voltaremos sempre. E isso não é uma ameaça.









PS. As duas primeiras fotos são do grande poeta das lentes, Américo Vermelho, co-editor deste blog, em ano sabático desde 2012.
As outras fotos são deste humilde e mediano escriba, Washington, que quase sempre deixa de retratar com precisão o que suas vistas ainda vêem com exatidão.

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