sábado, 24 de agosto de 2013

Salsicha, polícia e autoritarismo



A Guarda Municipal do Rio de Janeiro e a Polícia Militar foram protagonistas de mais uma trapalhada autoritária na Praça São Salvador.  

As chamadas autoridades tentaram rebocar uma perua Kombi que vende hot-dog e hambúrguer na Praça. Acontece que o veículo, que vende os lanches apelidados carinhosamente de “Podrão”,  estava totalmente fechado, devidamente estacionado, não vendendo nada naquele momento. Mas os homens da lei disseram ter recebido ordens superiores para rebocar a Kombi. Frequentadores da praça, no entanto, impediram que a mesma fosse levada, postando-se na frente do caminhão guincho.

A moçada sentou-se no meio da rua, na frente do veículo e lá ficou pela madrugada afora.
Cantando e entoando palavras de ordem, como “queremos a suspensão da operação”, “seu polícia, podrão é uma delícia”,  os frequentadores da São Salvador exigiam que a Kombi fosse devidamente retirada do guincho e colocada no mesmo local onde estava estacionada anteriormente. 

O blog apurou que a tentativa de rebocar a Kombi se deu porquê seus proprietários vendem lanches sem a devida licença. Mas naquele momento o “delito” apontado pela Guarda Municipal e PM não esta sendo praticado. E como diz o ditado popular: “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”.  

A galera que frequenta a praça entendeu que um veículo estacionado  em local permitido, não pode ser alvo de qualquer ação da Polícia.


Até o fechamento da edição deste blog, o impasse continuava.





 
Rebocar indevidamente veículos, rebocam, mas responder a pergunta da faixa amarela que é bom, nada.




"Senhor fotógrafo, pare agora". 




Sem argumentos, soldados da GM ouvem e observam a galera partidária do
"daqui não saio, daqui ninguém me tira".
Um papo tranquilo no meio da rua enquanto os rebocadores não se decidem 

Bem como a PM, a Guarda Municipal também mantém infiltrados que ligam para o chefe:
"Chefia, postivo e operante, meliante vendendo hot-dog suspeito na Praça São Salvador".

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Foi assim... O inverno comove,


Outra noite, na Adega da Praça pedimos mais uma rodada e cogitamos mudar de vida.

Contando o Serginho (...rs...), éramos em uns dez.*

Combinamos taxativamente: semestre novo, vida nova, comer mais legumes, saladas, apontar para a vida vegana.

E na manhã seguinte, banho de mar!

Veio o dia seguinte e o quadrinho do Hagar prova que era grande a disposição, mas...

(À noite, na mesma Adega, decidimos permanecer como estamos.)

Colaboração de nosso correspondente em Santos, José Carlos Conte. 
Conte, que contamos como futuro morador 
do condado da Praça São Salvador, 
mas que conta lorotas e não toma uma atitude. 
Só cerveja. E como bebe....


*Traduzindo a ironia com o Serginho. É que o mesmo fica tão calado às vezes na mesa que nos esquecemos de sua presença.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A mesma Adega da Praça

Revirando o baú de fotos, o blog encontrou esta dos primóridios de 2006.

Os hoje correspondentes em Brasília, Jorge Gouveia, Marcelo Terrazas e Silvana no bar da Praça São Salvador, Flamengo, com sua antiga fachada.

"Mudaria o natal ou mudei eu?", questionou certa vez o grande Machado de Assis.

Nao sei a resposta sobre o Natal, mas sei sobre a Adega da Praça.

Ela não mudou e nem eu.

A Adega da Praça de 2006 está viva na minha memória e a de hoje estará fresquinha no meu pensamento,  dependendo de quanto eu beber.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nota de falecimento



Faleceu ou foi "falecida" hoje, dia 13 de agosto de 2013, uma árvore na Praça São Salvador.

Não era uma árvore qualquer.

Era uma das maiores e mais antigas da Praça.

Por volta das 8h30 da manhã, dois caminhões da Comlurb vieram providenciar o desligamento dos aparelhos.

Ou melhor, vieram ligar os aparelhos, motoserras e outros de menores poderes, para derrubarem a então eterna árvore.

Disseram que ela estava doente e que, por isso, foi  serrada, jogada por terra.
Enfim, sacrificada.


Fica a pergunta: se estava doente, não tinha cura?


O blog apurou que um engenheiro esteve pela parte da manhã no local do ocorrido e decretou o fim da agora falecida árvore.

Nós do blog ficamos muito tristes.
Pois ela compunha a bela paisagem que vislumbrávamos de nossas mesas prediletas na Adega da Praça.

Quantas vezes colocamos visitas nas cadeiras frontais a esta árvore para que se deliciassem com sua beleza e exuberância?

Agora só resta um toco. Um grande toco do que foi esta esplendorosa árvore.

Por horas, ela ficou lá no chão, a guisa da curiosidade e tristeza dos populares.

Como a sussurrar: não tem jeito, a hora de todos vai chegar.

Deixou várias companheiras que dividiam com ela exuberância e sombra. 

Resta-nos apelar aos especialistas que não deixem que as outras poucas colegas desta que se foi se vão também.

Foi-se uma árvore e fica a constatação: a Praça São Salvador está menos praça.






sábado, 10 de agosto de 2013

Bar - ambiente familiar



Para os que renegam o fato de boteco ser a sala da família, aqui duas fotos que comprovam a importância do bar na evoulção da célula mater.

Américo Vermelho, que praticamente criou os filhos num boteco (pois os mesmos para verem o pai nas longas horas vagas tinham que ir até o mesmo), aqui com dois dos quatro filhos: Ian e Caio.

E também o outro co-editor deste blog com o primo Erhos (que está mais paras Baco), na sede ofical do blog, Adega da Praça, na aprazível e etílica, por isso muito aprazível, São Salvador, Flamengo, Rio de Janeiro, Brasil.

Ah, e mais uma prova de que bar é família: foto com o garçon, Chico. Nosso irmão de todas as horas etílicas.