domingo, 2 de junho de 2013

Pimenta, cerveja e Peixe Boi



Em busca de novas aventuras, o blog foi até o Amazonas para verificar se os bares e restaurantes flutuantes  dos vários rios que cortam Manaus, realmente deixam os frequentadores tontos.
Não em relação a bebida ingerida mas sim pela flutuação dos próprios.

E foi nesta peregrinação que encontrou o Peixe-Boi: um flutuante administrado pela paulista Ana Maria, que fugiu da loucura da cidade grande há 25 anos para mergulhar nas águas amazônicas.

Ana é famosa pelo peixe que serve, pela cerveja de garrafa, sempre gelada, e pelas pimentas que planta em canoas. 

Portanto, do Peixe boi  o frequentador pode sair com a pança cheia, ardido e refrescado. 

Dona de um bom papo, Ana é daquelas que se senta à mesa dos clientes, dá um dedo de prosa e ainda dá uma pé de pimentinha de presente.  Pimentinhas com as quais bate longo papos nas horas vagas. 

Por falar em dedo, às vezes, na correria da cozinha, diz ao cliente que apimentou o prato com  "Dedo de Moça", uma pimenta que não arde muito, em vez de "Murupi", saborosa, cheirosa, mas digna do Corpo de Bombeiros.

Mas o que o blog gostou mesmo de ouvir  foi que, mesmo não tendo energia elétrica, ela procura manter a cerveja sempre gelada e que, apesar do trabalho de transportar para um flutuante garrafas e garrafas, ela não abre mão de servir as preferidas do blog: 600 ml. 

Aplausos apimentados para Ana Maria. 


 O bom humor faz parte do ambiente.

 Canoas hortas, onde Ana planta as pimentinhas.


Não só planta como conversa com as danadas.



 Tina, a mascote do Peixe Boi

O por do sol é mais uma das atrações do restaurante




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