sexta-feira, 21 de junho de 2013

Um bar que só vende líquidos. Principalmente, cerveja. Oba!!!!!



Um bar com mesas e cadeiras nas ruas, cerveja gelada e samba de primeira.

Estamos falando do Rio de Janeiro?

Não, estamos falando de um bar em Manaus, o Caldeira.

Próximo ao Teatro Manaus, o bar é animado que só.

Agora, não peça um espetinho de pirararucu, um caldinho de peixe, nada disso.

O bar só vende líquidos. Cerveja em sua maioria.

Foi neste bar que Vinicius de Moras comemorou uma ida a Manaus, em 1974.

Na parede, uma foto imensa do nosso poetinha. 

Agradecimentos a Luana, Amélia e Paulo Sérgio Addario que nos receberam no Amazonas, e nos dedicaram rios de gentileza.
Luana, Amélia, Paulo Addario, Washington e Carmola
Quem não gosta de dança.....

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Ao Chico, no balcão que estiver




Foi para o outro lado do balcão um garçon que era muito amigo do pessoal do blog e dos frequentadores da Adega da Praça São Salvador, no Flamengo.

Recebemos a notícia do falecimento do cearense Chico, nosso amigo de todas as horas, de balcão e de mesa. 

Chico acompanhou o nascimento do blog e nos ajudou a embalá-lo quando este chorava por cerveja já em sua tenra idade.

Chico raramente sorria, mas era de uma ternura sem igual.

Sempre tinha uma palavra bem humorada aos nos atender.

Tornou-se nosso amigo para sempre.

Luiz Fernando Veríssimo diz que se uma pessoa, que se diz amiga de todo o mundo,  tratar mal um garçon, esta pessoa não é uma boa pessoa.

O Chico sempre foi considerado por nós e pelos frequentadores da Adega e sempre também foi cordial com todos.

À família do Chico nossos sentimentos.

E, Chico, onde estiver, sempre nos proteja dos garçons que atendem mal, dos donos de pé sujo exploradores e dos chatos de balcão.

domingo, 2 de junho de 2013

Pimenta, cerveja e Peixe Boi



Em busca de novas aventuras, o blog foi até o Amazonas para verificar se os bares e restaurantes flutuantes  dos vários rios que cortam Manaus, realmente deixam os frequentadores tontos.
Não em relação a bebida ingerida mas sim pela flutuação dos próprios.

E foi nesta peregrinação que encontrou o Peixe-Boi: um flutuante administrado pela paulista Ana Maria, que fugiu da loucura da cidade grande há 25 anos para mergulhar nas águas amazônicas.

Ana é famosa pelo peixe que serve, pela cerveja de garrafa, sempre gelada, e pelas pimentas que planta em canoas. 

Portanto, do Peixe boi  o frequentador pode sair com a pança cheia, ardido e refrescado. 

Dona de um bom papo, Ana é daquelas que se senta à mesa dos clientes, dá um dedo de prosa e ainda dá uma pé de pimentinha de presente.  Pimentinhas com as quais bate longo papos nas horas vagas. 

Por falar em dedo, às vezes, na correria da cozinha, diz ao cliente que apimentou o prato com  "Dedo de Moça", uma pimenta que não arde muito, em vez de "Murupi", saborosa, cheirosa, mas digna do Corpo de Bombeiros.

Mas o que o blog gostou mesmo de ouvir  foi que, mesmo não tendo energia elétrica, ela procura manter a cerveja sempre gelada e que, apesar do trabalho de transportar para um flutuante garrafas e garrafas, ela não abre mão de servir as preferidas do blog: 600 ml. 

Aplausos apimentados para Ana Maria. 


 O bom humor faz parte do ambiente.

 Canoas hortas, onde Ana planta as pimentinhas.


Não só planta como conversa com as danadas.



 Tina, a mascote do Peixe Boi

O por do sol é mais uma das atrações do restaurante