terça-feira, 9 de agosto de 2011

Urupema, bar poema




Airton, o poeta da meia noite no seu

Urupoema, perdão, Urupema Bar



Vou contar aqui pra vocês algo inusitado
Um bar que abre meia noite e fecha com sol instalado
É o sonho de consumo de muito esteta
Mas que foi realizado pelo Airton Poeta

Está em Recife, no Espinheiro, perto dos Aflitos
Mas não se perca pelos nomes que cito
Os nomes dos bairros podem ser de sofrimento
Mas o Urupema só tem palavras de alento

Bar de modesto espaço, mas amplo de poesia
De palavras bonitas, não tem parede vazia
E lá está o objeto que dá nome ao local
A urupema, peneira que joga fora o mal

Separa o joio do trigo esta peneira
Como faz o Airton também na parte cancioneira
Só tem Chico e Caetano, mas foge da cizânia
Tem espaço também... prá Maria Bethania

O Urupema fica na frente de outro bar famoso
Casa ampla criada pelo Robertinho saudoso
Mas este é caso para nosso correspondente
Ítalo, homem das letras, cuja paga é pendente

É "da hora" dois bares com estilo diferente
Mas na frequência tá cheia de boa gente
A prosa tá boa, mas vou me embora
Por falar nisso, os bares estão na rua da Hora

No caso do Urupema, já sabem, meia noite em diante
Sobre o bar do Robertinho, o Ítalo é o informante
Aguardamos sábias letras de pessoa bem letrada
Me desculpo aqui pelas minhas mal traçadas

Fecho as portas, até mais moçada....






























Nenhum comentário: