Bar do Robertinho, da Hora, Empório Sertanejo....

Carmola, Chicão, Nila, Liane, Yoyo e Clélia: o sorriso geral mostra que o bar é da hora mesmo.

Carmola e Ítalo (nosso correspondente em Recife) conferindo as fotos com os ilustres que frequetam o bar

Um bar com vários nomes:

Bar da Hora, Empório Sertanejo,

Bar do Robertinho, Bar do Bode, Bode da hora...

É um verdadeiro sincretismo etílico...

Um dia chegou um bêbado perguntando se era ali o "boi da hora" .

Pode entrar, é aqui mesmo!

Responderam em coro os outros bêbados.

Que já estavam acomodados nas desconfortáveis cadeiras dobráveis de madeira.

No cardápio, chamado de "As Tábuas de Moisés", bode guisado ou na brasa.

Nada de Inovar

Ninguém aceita mudança. E todas as tentativas foram frustradas

A cerveja é a mais gelada (é proibido servir long-neck) do Espinheiro,

um bairro classe média do Recife, próximo ao estádio do gloriosos Náutico.

Nas mesas, políticos, jornalistas, intelectuais.

Artistas, profissionais de todas as áreas e quem quiser apenas conhecê-lo.

O presidente Lula e o governador Eduardo Campos já estiveram por lá mais de uma vez.

As fotos lá provam isso.

O Robertinho se foi numa tarde fatídica de setembro.

Mas o Bar não fechou.

Preferiu abastecer as gargantas e secas e roucas que ficaram para chorar a sua partida.

Neste dia de luto os garçons destamparam as garrafas com uma tirinha preta.

Bem discreta, amarrada ao abridor...

Ninguém perguntava por Robertinho....

Porque Robertinho ali estava.

(Texto do nosso correspondente e guia etílico de Recife, Ítalo, sobre o bar que vai de geração para geração no mesmo dia. Os mais velhos saem de lá por volta da meia noite e os filhos ocupam seus lugares.. Ah, os mais velhos vão para o Urupema, na frente, já tema deste blog).