terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Cofrinhos rides again....


Depois de uma longa pausa - e devidamente registrada pelos nossos argutos leitores - voltamos com um de nossos assuntos preferidos aqui no blog: os cofrinhos!
Vejam senhores a beleza e a sutileza desse cofrinho!!!...reparem no detalhe azul turquesa (ou seria cyan?).....Oh! dúvida cruel..... é azul turquesa ou cyan?.....isso não me deixa dormir!!!!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Físico afirma: cerveja brasileira é de má qualidade


O texto é longo, mas vale a pena dar uma olhadinha.
Ficamos numa encruzilhada aqui no blog.
Ao mesmo tempo em que divulgamos, fomentamos a nossa cerveja, um físico de extenso currículo aponta que nosso precioso líquido não é tão precioso quanto imaginamos.



O Brasil é o quarto maior produtor de cerveja, com pouco mais de 10 bilhões de litros por ano. A China é o maior de todos, com 35 bilhões, e os EUA são o segundo, com 24 bilhões. A Alemanha vem em terceiro, com uma produção apenas 5% maior que a brasileira. Segundo norma autorregulatória da indústria cervejeira alemã, a cerveja é composta única e exclusivamente por apenas três elementos, cevada, lúpulo e água, tendo como interveniente um fermento.

Tradicionalmente, o termo malte designa única e precisamente a cevada germinada.
O malte pode substituir a cevada total ou parcialmente. A malandragem começa aqui. Com frequência, lê-se em rótulos de cervejas a expressão "cereais maltados" ou simplesmente "malte", dissimulando assim a natureza do ingrediente principal na composição da bebida.
Com a aplicação desse termo a qualquer cereal germinado, a indústria cervejeira pode optar por cereais mais baratos, ocultando essa opção.

O poder da indústria cervejeira no Brasil (lobby, tráfico de influência etc.) deve ser imenso. Basta lembrar que convenceram as autoridades (in)competentes nacionais de que não estavam violentando normas que regulam a formação de monopólios ao agregar Brahma e Antártica - o que constituiria então cerca de 70% do consumo nacional - com o argumento de que só assim poderiam concorrer no mercado globalizado. Mas depois foram gostosamente absorvidas por uma multinacional do ramo, certamente uma forma sutil de realizar a concorrência prometida. E não foi tomada nenhuma providência.

Aliás, sempre que aparecia no cenário uma empresa nascente que, pela qualidade, pudesse despertar no brasileiro uma eventual discriminação quanto ao sabor, era ela acuada por todos os meios possíveis e finalmente absorvida, e sua produção, reduzida ao mesmo nível da mediocridade dos produtos das duas gigantes.

Aparentemente, o receio era o de que a população cervejeira, ao ser exposta a diferentes e mais sofisticados exemplos, desenvolvesse algum bom gosto e, consequentemente, passasse a demandar cerveja de qualidade.

A cerveja brasileira (com pequenas e honrosas exceções) é como pão de forma: mata a sede, mas não satisfaz o paladar exigente. Para esclarecer a questão da má qualidade da cerveja brasileira, vamos fazer alguns cálculos. A produção nacional de cevada tem ficado nos últimos anos entre 200 mil e 250 mil toneladas, das quais entre 60% e 80% são aproveitados pela indústria cervejeira. Essa produção agrícola tem sido suplementada por importação de quantidade equivalente.


Em média, portanto, cerca de 400 mil toneladas de cevada são consumidas na indústria da cerveja no Brasil, presumindo-se que quase toda a importação tenha essa finalidade.
O índice de conversão entre a cevada e o álcool é, em média, de 220 litros por tonelada. Como as cervejas brasileiras têm um teor de álcool de 5%, podemos concluir que seria necessário que houvesse pelo menos seis vezes a quantidade de cevada hoje disponível para a indústria nacional da cerveja.

Portanto, a menos que um fenômeno semelhante àquele do "milagre da multiplicação dos pães" esteja ocorrendo, o álcool proveniente da cevada na cerveja brasileira representa cerca de 15% do total.

Há pouco mais de duas décadas foi publicado um relatório de uma tradicional instituição científica do Estado de São Paulo segundo o qual análises de cervejas brasileiras mostravam que um pouco menos que 50% do conteúdo da bebida era proveniente de milho (obviamente sem considerar a água contida).

Como o índice de conversão de grão em álcool para o milho é 80% maior que para a cevada, podemos considerar que a conclusão do relatório em questão atua como álibi, pois satisfaria normas vigentes.

Isso também explica a preferência dos produtores de cerveja pelo milho, pois os preços da tonelada dos dois cereais são aproximadamente os mesmos, apesar de consideráveis oscilações.
Esses números permitem, todavia, concluir que o milho (e outros eventuais cereais que não a cevada) constitui, em peso, quase três quartos da matéria-prima da cerveja brasileira, revelando sua vocação para homogeneização e crescente vulgaridade.

Outro determinante da baixa qualidade da cerveja brasileira é a adição de aditivos químicos para a conservação. O mal não está só nessa condição, mas na sua necessidade. O lúpulo em cervejas de qualidade, sejam "lagers", sejam "ales", é o componente responsável pela conservação -além, obviamente, de suas qualidades de paladar.

Depreende-se daí que os concentrados de lúpulo usados na cerveja brasileira são de baixa qualidade. O que é inexplicável e de lamentar, entretanto, é que as autoridades brasileiras, tão zelosas para com alimentos corriqueiros, sejam tão omissas quando se trata da bebida nacional mais popular e de maior consumo e permitam que o cidadão brasileiro beba gato por lebre.

Artigo do físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite, professor emérito da Unicamp. Publicado, 18/12/09, na Folha.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Vila Maria da minha vida





Festa, festa e mais festa.
Tem um ditado do qual gosto muito que diz que "penalti e festa não se perde".
Como não jogo nada de bola, procuro não perder as festas para qual sou convidado (e para aquelas que não sou, também).
Pois bem, sampa, sábado a noite, chovendo muito, lá estava numa quadra futebol society a turma toda da Vila Maria para.... festejar a vida.
Amigos de 40 anos (colegas de berçário), se abraçavam, se beijavam, passavam a mão na bunda dos outros, uma farra.
As esposas, namoradas, filhas e até netos lá presentes.



Rock, muito rock. Fiz sucesso com meu autógrafo do Jimmy Page.
Cerveja, então.... Uma atrás da outra.
Um churrasco muito bem capitaneado pelo Beto e pelo seu pai, o Claudinei.
Amigos de cabelos brancos (eu, incluso), carecas (muitos) e muita conversa jogada fora.
Que venham mais festas como esta.

Viva a vida. Viva a Vila. Viva a vida na Vila Maria.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Um blog de segunda


Eis o time da segunda-feira, sentido horário:
Lily, Gusmão, Mario I, Washington, Tania, Mario II e Edyla.
Não tem jeito. As segundas-feiras já foram inclusas no calendário destes beberrões.
Dizem que as segundas são feitas para profissionais. Sorry amadores.
Em pleno primeiro dia da semana, os editores deste quase blog caem na esbórnia.
Quando perdia uma batalha, Napoelão dizia: "Bebo porquê mereço".
Derrotado, justificava: "Bebo porquê preciso".
Ontem foi dia de comemoração. Não, na foto não tem nenhum flamenguista.
A comemoração se deu porquê realizamos dois eventos com sucesso.
Mas se os eventos não tivessem sido satisfatórios, beberíamos da mesma forma.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Jimmy Page: um gigante da guitarra


Nem só de cerveja vive o ser humano.

Vive de música também.

Quando adolescente um dos meus maiores ídolos era o Led Zeppelin.

A guitarra do Jimmy Page, o baixo do John Paul Jones, a bateria metralhadora do Bonzo e a voz rascante do Robert Plant me levavam às alturas, como se fossem uma escada para o céu.

Hoje conheci o Jimmy Page.

Esteve aqui no Rio numa palestra.

O Laudir, meu grande amigo, que foi percussionista do Chicago, fez parte da mesa e me convidou.

O Page foi muito legal com todos os presentes.

Contou muitas histórias e depois ficou mais de uma hora dando autógrafo e fazendo fotos.

A biografia não autorizada do Led chama-se "Quando os gigantes andavam sobrea a terra".

Ele mostrou hoje que, realmente, é um gigante.

Um baita ser humano que mantém uma ONG que protege crianças em situação de risco.

Além de tudo o cara é ainda de responsabilidade social.

Obrigado, Jimmy.


palavras, ora palavras


Da esquerda para a direita: João, Américo, Karen, Olavo e este sem palavra

Sabe aquela noite de calor em que você se promete que vai tomar uminha só e se recolher?

Sabe aquela segunda-feira que você fala pra si mesmo: "hoje não é dia. Vá prá casa?"

Sabe quando você não cumpre a palavra e mete o pé na jaca?

Pois é, fui beber uminha só com meu co-editor do blog, o Américo.

Bebemos três.

Chegou um amigo que disse: "vou beber uma só"

Bebeu três.

Chegou um casal de amigos.

Bebemos mais.

Concluindo: lá se foi uma caixa de cerveja e minha palavra pelas cucuias.

Fui dormir duas da manhã.

Numa segunda-feira.

domingo, 22 de novembro de 2009

Nosso intrépido correspondente em Paris manda notícias da Ásia




Nosso correspondente em Paris, agora na Ásia, Luis Felipe Kessler
23:05 da noite em Beijing

Amigos, como estava cada vez mais difícil conseguir cerveja gelada, em garrafa, na bela Paris, o "Tire as Mãos" financiou-me uma excursão sino etilica na Asia.

Comecei por Taipei/ Taiwan e não me arrependi.

Cerveja gelada e local de boa qualidade!

Como sou bom pesquisador do assunto, encontrei um botequim de colocar inveja a qualquer um no Rio em matéria de petiscos.

Ao sabor da loirissima, degustei ostras a doré, camarão no bafo (pescado do aquário na hora), lulas grelhadas e até rã grelhada com pimentas.

A decoração trazia aquários com caranguejos, camarões e lagostas e um balcão repleto de petiscos do mar .

Em breve noticias de Pequim, onde pagarei o pato laqueado com loiras geladas, e Tóquio!

Saúde !

PS: Washington estou enviando as notas por DHL !
Conforme acertado não tomei nem um copo de água.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A bela e lutadora família do Posto 9 pede paz


As sagradas areias do Posto 9, em Ipanema, já foram acariciadas pelos pés de musas como Leila Diniz. A atriz era batalhadora como a mãe Glória e as filhas Tania e Natália, da Barraca do Uruguai.

É do estilo de mulheres como estas lutarem pela sobrevivência com muita garra e o sorriso aberto.

A barraca é famosa há quase 30 anos pela simpatia de toda a Família Gonzalez, com o bom humor e a cultura do pai Milton e com a disposição e a arte do filho Marcelo em fazer a melhor batida de maracujá do pedaço.

E, lógico, pelos sanduiches de carne, linguiça ou frango, temperados pelo inconfundível molho uruguaio.

Pois é, onda vai, onda vem, eles são incomodados pelos órgãos públicos, caçadores de picuinhas na tentativa de destemperar este povo que vive curtido do sol e das injustiças das ditaduras militares do Uruguai e daqui.

Chega o que já passaram. Querem apenas viver de bem com a vida e com as pessoas no quintal familiar que há muito é o Posto 9.

A Família Gonzalez já é uma instituição do Rio de Janeiro.

Mexer com ela e com todos os barraqueiros e vendedores das praias cariocas é mexer com a cultura da cidade maravilhosa.

Um pedido do blog - que defende também a outra insituição formada pelos pés sujos da cidade -, não prejudiquem estas pessoas que batalham de sol a sol pelo pão de cada dia.

Deixem este povo em paz.


Paz como esta, transmitida pelos mais novos integrantes da família, Mateus e Rafael.
Netinhos de Glória e Milton, filhos de Tania.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

símbolo do capitalismo


Pode chamar o blog de tudo, menos de radical.
Não temos nada contra símbolos do capitalismo como este do McDonald's.
Muito pelo contrário.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Derrubando torres de chope


Estamos comemorando os mais de 12000 acessos deste blog etílico e feliz.
Como vivemos de festejos, aqui a festa de aniversários dos amigos do blog e colegas de trabalho, Luiza e Mário.
Festa em que derrubamos várias torres de chope no Parada Lapa, no perfeito e cheio de fortuna Rio de Janeiro.
A Luiza é a que está sorrindo... Opa, todo mundo está sorrindo. Perdão. Ela é a de preto.
O sorridente de azul é o Mauricio, ao lado da esposa Marisa.
Mais ao lado, Washington e Marli, também colega de trabalho.


Ah, a Luiza também derrubava torres de choppe porquê estava se despedindo, partindo para outra front de batalha.
Aqui, ao lado do Serginho, Alciney, Mário e Jorge, sem lobo e sem Zagallo.


Aqui um flagrante da nossa Fernanda Torres

domingo, 25 de outubro de 2009

bate outra vez...


Uma foto feita num piscar de olhos.


No Posto 9, Ipanema, me deu uma vontade danada de pedir a já famosa caipivodka de maracujá feita pelo Marcelo, na barraca do Uruguai (Família Gonzalez).


Olhei para a direita para pedir a bebida e vi a cena.
Rapidamente, peguei a câmera e cliquei.


Segundos depois, a cena maravilhosa já havia sido desfeita.


Me contentei com o pôr do sol nos Dois Irmãos.

Fazer o quê?

Obs I: Se algum turista desavisado achar que vai encontrar esta cena todos os dias, é melhor comprar um cartão postal.

Obs II: Se as felizes portadoras dos corpos acima quiserem reclamar direito de imagem, este blog está aberto para propostas.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

20 anos de balcão no Bar do Ribas



Uma turma muito especial se reuniu no Bar do Ribas, também conhecido como Da Delfina e da Ieda para beber 20 anos de muita amizade.

A amigona de todas as horas, Lilica - entre mim e a Delfina na primeira foto - é que organizou o encontro da turma.

Sempre nos encontramos para beber e jogar conversar fora (ô coisa boa!!!), mas o encontro da maioria num boteco há tempos não acontecia.
Muita risada, piadas cabeludas e carecas, causos nossos e alheios, lembranças daqueles que vivem em nossas mentes e que já brindaram muito com a gente....
A festa, acontecida no último 16 de outubro, provou que o bar, próximo do Ibirapuera, continua sendo o nosso porto seguro.
Lá estão sempre a nos esperar o abraço carinhoso da Bela Delfina, a alegria da Ieda - agora mãe de uma quase japonesinha linda - e a dedicação e descontração do Domingão.
A família Ribas está sem o patrono há cerca de 15 anos, mas foi à luta com a Delfina à frente e os filhos Ieda, Luis e Rafa.
Naquelas mesas faltam alguns deles. Mas a saudade deles também nos faz voltar ao botequim.

Saúde a todos e que continuemos a ter o espírito para reverenciarmos templos sagrados da amizade como o Bar do Ribas.
Escrito por Washington

Reunião de pauta


Os editores do blog, Washington (à direita da foto) e Américo durante a última reunião de pauta para definir os nossos rumos editorial e etílico.

Como podem perceber, é uma ampla sala com confortáveis poltronas e mesa inspiradas na famosa escola de design Bauhaus, da Alemanha. Afinal, precisamos de conforto para facilitar a vida da inspiração!

Sim, há ar condicionado na sala!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Lavapés




Tudo é relativo nesta vida, já disseram Newton e Einstein (será que eles gostavam de uma cervejinha?)

Vivemos e bebemos na dicotomia (gostaram?) pé sujo e pé limpo.

Nas fotos, a flagrante diferença social é relativa em relação à felicidade dos personagens.

Todos muito felizes, com os pés limpo ou não.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Os Quatro Mosqueteiros


Cabral, Washington, René e Castanheira imersos no sonho de viver em tonéis de cerveja

Os três mosqueteiros acima, que são quatro, foram à luta, de peito aberto, armados de copos e peitaram tanques de cerveja feitos Dom Quixote enfrentando os moinhos de vento.

Os destemidos estiveram na Gaudenbier, a futura cervejaria mais famosa do Brasil, em Curitiba.

Depois da foto, um deles escafedeu-se. Escafandristas mergulham neste momento nos tanques para encontrar aquele cujo sobrenome lembra a árvore que tem como fruto a castanha.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

cerveja na terra do Leminski


Na foto, Ronaldo Flor e Cabral.


Da esquerda para a direita, René, Washington, Adriana, Cabral e Américo.

A turma do blog está em Curitiba se afogando em cerveja.

De dia, trabalho; de noite, muita bier.

De cara, fomos visitar o nosso amigo Ronaldo Pinto Flor.

Os felicíssimos proprietários Ronaldo e Luciano, da cervejaria Gaudenbier e da Cachaça Flor, abriram as portas do estabelecimento do bairro de Santa Felicidade para uma turma mais sedenta do que os personagens de Gracilianos Ramos em Vidas Secas.

Depois deste mergulho na cerva do Ronaldo e do Luciano, o blog se dirigiu no outro dia para a Cervejaria da Vila, do Alexandre, também parceiro da Gaudenbier.

Lá só tem cerveja artesanal e importada. E das melhores procedências. Cerveja geladíssima, atendimento quentíssimo.

No outro dia, como ninguém é bobo, fomos pré-comemorar o Rio nas Olímpiadas 2016 ao lado da cervejaria Gaudenbier, na Petiscaria do Victor.

Muita música cantada pelo (an)tenor Castanheira e o Cabral, o cara que é imitado pelo Belchior (o ex-sumido) e muita piadas foram os ingredientes servidos entre as centenas de copos de chopes.

Outros grandes anfitriões na terra fria de coração quente: Marcelo, sócio e gerente da Petiscaria do Victor e Marquinhos, proprietário de um dos mais requisitados restaurantes da cidade, o Veneza.

Pé sujo também é cultura: gauden, em latim, significa alegria. Não é por acaso que a cervejaria Gaudenbier localiza-se no bairro Santa Felicidade!!!

Podem ficar com água na boca, pois preferimos a cerveja da terra do imortal Leminski, que prega:

"Esta vida é uma viagem, pena eu estar só de passagem"

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Paris - comemoração dos 10.000 acessos ao blog


Comuniquei à comunidade francesa os 10000 acessos do blog e veja a festa...

Tá certo que prometi um a caixa de cerveja também.


Colaboração do nosso competente e trabalhador correspondente em Paris, Luis Felipe Kessler.
(Deve ser tão difícil o trabalho de um correspondente de pé sujo em Paris....)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Dica de dar gosto


Essa é dica de melhor pé sujo da capital do Estado do Ceará.

Dizem que quem deu fama a esses pés sujos foram as aeromoças que pernoitavam na cidade e começaram a freqüentar o ambiente.

Realmente de vez em quando aterrissa cada Boeing por lá!

Ele fica na beira-mar, no final do calçadão, onde existem vários boxes que vendem peixes, camarões, ova de peixe e lagostas pescados na madrugada.

No espaço que divide esses boxes têm uns oito mini bares que vendem cervejas e possuem fogões. Estes cobram cerca de R$ 5,00 para o preparo do que você escolheu

Sábado pela manhã, dia 28/08/2009, fui lá comemorar a vitória do meu Vozão (CEARÁ) que ganhou do VASCÂO em pleno maracanã de 2 x 0 no dia anterior.

E, como a vitória foi maiúscula, comemorei com os amigos, comendo lagosta a R$ 25,00 o quilo e camarão a R$ R$ 10,00.

Tudo acompanhado de umas cervejas geladíssimas!

E tudo isso olhando para os verdes mares bravio do Ceará, com uma sensacional brisa, já incluído no custo!

O que poderia querer mais?


Colaboração de dar gosto de cerveja e peixe na boca do nosso correspondente Tarcisio Bezerra, da capital do estado do Ceará (ele não fala o nome da cidade, pois é o mesmo do clube adversário).

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Se beber....



Para bom bebedor, meia talagada basta.
O blog nao é moralista, longe disso.
Mas assim não dá.
Sem hipocrisia.
Como é que o cara anda com um carro de alambique, com placa de "evite o uso excessivo", blá, blá, blá e depois mete os cornos no poste?
Onde estamos?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A vida em 5 garrafas


O desconhecido artista pensou nessa imagem que resume a vida de um ser humano em 5 garrafas. O turma do blog concorda e acha que ele foi feliz na concepção da idéia.

Só fazemos um reparo: não precisa ser necessariamente nessa ordem....

O que voces, nossos 17 leitores, acham?

domingo, 6 de setembro de 2009

Cerveja colombiana


Serviço de utilidade pública desse blog, vosso criado!
A Colômbia não vive só de FARCs e Pablo Escobar. Tem belas paisagens, mulheres bonitas e...por que não?....uma cerveja muito boa.
Aqui nossa sugestão: se viajar para lá (ou se estiver fazendo uma conexão) não deixe de experimentar a cerveja "Aguila"....Excelente!!
Como já dizia Frank Zappa, uma nação, prá ser considerada nação, precisa de uma boa companhia aérea, um bom exército e uma boa cerveja. Pelo menos a cerveja a Colômbia já tem.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

De vascoíndios e de uma vitória fervente servida com vinho gelado


Adoro esta diversidade de paladar, de costumes e de times.


Outro dia eu estava na Bahia (rima merecida), em Porto Seguro, visitando uma região indígena, onde Cabral aportou e crucificou o país.


Me dirigi ao ponto de ônibus, depois de muito apreciar a natureza da região e os artefatos e artesanatos nativos.


Enquanto aguardava, notei um grupo de tupiniquins sentados em um bar chamado “Toca do Bacalhau”, bebendo cerveja de garrafa e torcendo para o... Vasco da Gama.


Vendo o jogo transmitido pela TV, no alto do bar, atentei-me à parede coberta com bandeiras do time e as vestes dos índios: camisetas vascaínas.

Torciam como nobres, bebiam como bárbaros e brincavam uns com os outros como bons brasileiros.


“Amigo, onde fica seu varal?” – perguntou um torcedor ao outro que chegava com a mais nova oficial camiseta.


Nisso, o coletivo chegou e eu adentrei, acompanhada de muitos italianos tocando... berimbau.

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Vinho gelado, vitória fervente


- Moço, moço...este vinho está gelado. Não se serve vinho gelado.

- Aqui se serve!!!

Mas que barbaridade, onde estamos?

Em Goiás.


É verdade, estou em Goiás, comemorando calada os quatro a zero do meu Internacional sobre o time da casa.


Só por isso deixo pra lá o desaforo de ter que ouvir isso: Aqui se serve...

Que venha mais vinho para acompanhar a pizza fria. Mas nem vou comentar que não se serve pizza fria.


Adoro esta diversidade cultural.


E divirto-me ainda mais quando o meu time dá de quatro no Goiás, sem dar tempo do vinho ficar na temperatura ambiente...

Mas a pizza foi aquecida por solicitação. Não dava para engolir mais essa, seria muita selvageria.


Colaboração da formosa gaúcha Circe Brasil, nossa correspondente dos portos mais alegres e seguros, que ora atraca sua nau Santa Maria em Goiás.


Texto este ansiado pelo nobre vascaíno Jorge Gouvêa, que, ao ouvir a história dos índios que torcem pelo time inspirado no navegador e explorador português, nunca mais se conteve, cobrando todos os dias a postagem desta crônica no blog.

Toma lá, ó Jorge!

(editado e postado por Washington Araujo).

domingo, 30 de agosto de 2009

Samba no mercadão


Não é só quando se cruza a Ipiranga com a São João que algo pode acontecer com o seu coração.

Também no Mercado Municipal da Cantareira, em pleno centro de sampa, seu coração pode bater mais alto.

No famoso mercadão tem de tudo: frutas, queijos, peixes, legumes, doces e.... cerveja de garrafa acompanhada de samba. Lógico.

O amigo deste blog, Henrique Pacheco, é um dos felizardos donos de bares no mercado.

Empreendedor cultural, não fica quieto como butequeiro. O cara coloca samba toda hora que pode.

Todo domingo, a partir do meio dia, o Pachecão já está agitando a "Banca do Choro", show aberto para todos os frequentadores do mercadão, sem couvert artístico.

E não é só de choro que vive o evento. Lá tem muito samba cantado e tocado por grandes sambistas de São Paulo.

Chico Silva - morador honorário de Copacabana, mas residente em sampa - é o assessor de imprensa que tem colocado o evento na mídia.

A produtora é a elétrica e muito competente Lívia.

É só chegar, sentar, levantar e dançar.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Quem deve, paga com alegria


Quem deve paga com alegria e, algumas vezes, com dinheiro. Foi o meu caso na noite de 27 de agosto.

Devia uma caixa de cerveja para o Serginho, um amigo pontepretano que se achou no direito de apostar sobre o meu glorioso Santos.

A aposta era de que o Santos chegaria até os 10 primeiros do Brasileirão 2008. Perdi.

O peixe nadou, nadou e morreu em 11º lugar.

Antes tarde....

A caixa de cerveja, preenchida, foi paga na Praça São Salvador, nosso reduto ecológico/etílico.

Os amigos foram prestigiar e presenciar o pagamento da aposta.
Como aposta era sobre o meu peixe da Vila Belmiro, a turma degustou uma bela de uma pescada, preparada pelo Chico. Nosso garçon e cozinheiro que troca o óleo para as nossas fritadas.

Estou livre de mais um dívida. Bendita dívida.

Não faço mais apostas sobre futebol.

Quer apostar?
obs.: tem sempre alguém querendo limpar nossa imagem.
Quem é que "plantou" ests garrafas de água ao lado da caixa de cerveja e na mesa?
Conte, nosso correspondente na Barra Funda, não temos nda com isso.
Vamos apurar a fundo esta irresponsabilidade.
(postado por Washington)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

10.000 visitantes

O “Tire as mãos do meu pé sujo”, este blog seu criado, defensor inconteste da cerveja de garrafa e do santuário que as abriga, os pés sujos que espalham por este mundo de meu Deus, completa 10 mil acessos. Aliás, a estas horas já deve ter passado esse número.

Salve Américo. Salve eu. Salve todos do mundo que não pensou duas vezes ao postarem suas barrigas nos balcões da vida e bradar feito Cazuza:

"Ideologia, eu quero uma pra beber".


Salve nossos valorosos correspondentes espalhados pelos mais mais diversos balcões: de Paris a Cordisburgo, dos Estados Unidos a Barra Funda, de Apucarana a Copacabana (rimou), até de João Pessoa à capital do Estado do Ceará (por respeito futebolístico ao correspondente não citamos o nome da cidade).


Na foto acima, um de nossos ilustres leitores comemora o feito num momento de enorme alegria.

(postado por Washington Araújo)



terça-feira, 25 de agosto de 2009

Samba do bebedor. Perdão: da Ouvidor




Cada dia mais bem frequentada a já famosa roda de samba da rua do Ouvidor (no centro do Rio de Janeiro).

O evento que acontece a cada 15 dias, chova ou faça sol, é comandado pelo vozeirão do Gabriel e conta com o charme da Livraria Folha Seca, do Rodrigo e dos bares como o Antigamente, do Carlinhos, que serve uma feijoada que nem lhe conto.

Nas fotos dá para perceber que a sede dos músicos foi aumentando conforme os sambas iam sendo cantados.

Uisque, Underberg, cerveja e vinho foram degustados pelo guloso do Gabriel e companhia.

Só não entendemos o que estava fazendo na mesa aquela latinha de Coca-Cola.

Coisa de sambista excêntrico.




sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Estranho, mas de confiança


Nosso correspondente nas Gerais, Wilson Renato Pereira, também conhecido como Uilsim, enviou a colaboração acima, com a seguinte declaração:

“Vejam como na comunidade bebum as coisas rolam bem mais
fáceis (e líquidas) e a confiança no próximo é total”.


Obs 1: o item “pé”, anotado na suposta comanda, deve ser pé de porco, encontrado nos pés sujos que se prezam.

Obs 2: Além de ter um estômago e um fígado de avestruz (mistura pé de porco, com cerveja, cachaça e uísque!!!), o homem estranho deve ter uma tremenda lábia para convencer o dono do buteco de que volta amanhã.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

É a Glória!!!!!


Ela é a Glória do Posto 9, em Ipanema.


Aniversariante recente, a Glória simboliza para os frequentadores da Barraca do Uruguay (assim mesmo,com y) o sorriso, a simpatia, o atendimento rápido, a energia e a meiguice.


Glória, esposa do grande guerreiro Milton, é mãe do "fraquinho" Marcelo (na foto), da Tania e da Natália; avó do Lucas, Matheus e Rafael.


Parabéns, Glória, que seu nome continue como sinônimo da sua vida.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pé sujo pisa na fábrica da Heineken


Nosso inquieto e intrépido correspondente em Paris, Luis Felipe Kessler, foi à Amsterdã e aproveitou para, num esforço de reportagem, visitar as instalações da fábrica da Heineken.

Sucinto, só fez o comentário abaixo e enviou o vídeo, onde aparece ao lado de sua formosa esposa Luciana, sempre presente nestes momentos emocionantes.

"Fui às garrafas na fábrica da Heineken.
Detalhe: a Heineken aqui é boa!"


http://heineken_singalong.bitmove.tv/bitmove/cgi/receive.jsp?uid=AEBC577E94AEFC0D62CB5C547C78D188&format=wmv_

domingo, 9 de agosto de 2009

Napoleão e a champanhe


Eu só bebo champanhe quando estou feliz e quando estou triste. ...

Na vitória a mereço; na derrota, preciso dela”.

(Napoleão Bonaparte) ...


Napoleão, independente de sua índole beligerante, deveria ser um grande figura.

A história conta quele gostava, principalmente, de duas coisas: bebidas e mulheres.


No mínimo, era um bon vivant.


“A sábia frase acima só corrobora (gostaram?) a tese de que ao colocar a mão direita dentro do casaco, ele estava era escondendo a bebida.

Sobre sua predileção por sexo e algumas particularidades, o velho e bom Napa tem outra frase sábia que qualquer dia destes a colocaremos no ar. Certo, Américo?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Federal Reserve


Chegam aos borbotões, numa abundância total, colaborações de nossos correspondentes espalhados pelo mundo.


No entanto, solicitamos calma aos nossos colaboradores para postarmos este verdadeiro furo de reportagem prospectado num dos nossos pés sujos de preferência nacional.


Num profundo esforço de reportagem, nossos repórteres adentraram os meandros do pé sujo para mostrar o cofre forte do Federal Reserve.


Não é um cofre para fazer inveja até ao Tio Patinhas?

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Eterna vigilância


A foto demonstra que não cabe recurso ao STF. Ou seja, estão peremptoriamente no xadrez os correspondentes que tomam água, em vez do valoroso líquido cerveja, tentando ludibriar assim a diretoria deste encervejado blog.


Os meliantes falsificam notinhas de despesas, passando líquido corretor na palavra água e escrevendo cerveja.

Conforme a imagem, todos os galões que estavam ocultos num galpão clandestino em local ermo (nota da redação: o processo corre sob sigilo da Justiça) foram pegos no pulo e confiscados.

Os galões irão a leilão público (azar de quem ganhe), com renda destinada aos sem-copo com menos de 1m20. Quanto aos meliantes (outra n.da.r.: “meliantes” = adjetivo presumivelmente oriundo do céltico, designando os habituées do HO Meliá), eles se meteram numa sem-saída: em cana, mastigam um naco de pão velho e só têm a água como companhia. Que sirvam de exemplo.

Texto do nosso vigilante e atuante correspondente da Barra Funda, em São Paulo, José Carlos Conte.

domingo, 26 de julho de 2009

Rio de Janeiro, 15 graus, mas o povo ferve


Fim de semana quente na cidade maravilhosa.

Sexta para sábado, festa na mansão dos Vermelhos comemorou o aniversário do Ian, 28 anos de estrada.

A festa era para ser no coreto da Praça São Salvador, mas como a chuva resolveu cair, caímos na casa do Américo.

Muita cerveja de garrafa, uisquinho, piadas, causos, enfim jogamos muita da conversa pra dentro.

Parabéns Ian, você é um puta cara.

Ah, a casa é de fotógrafo, mas não fotografamos nada.

Sábado o samba comeu solto com a Roda da rua do Ouvidor (agora sim tem foto, feita por não fotógrafo).

Gabriel soltou o vozeirão regado com a dupla líquida e certa, cerveja de garrafa e uisque.

A moçada aproveitou para se atualizar na livraria Folha Seca, do Rodrigo (o cara da foto com a camiseta preta atrás da cuíca).

Enquanto isso, na São Salvador, festa julina com direito a pé de moleque, feijão tropeiro, bolo de milho, música regional e, adivinhe, muita cerveja.

No domingo, o chorinho do "Concerta o Meu Coreto" não se fez de rogado.

E assim vamos vivendo em paz.

Relatório consumado, fica para outro dia os detalhes da noite de domingo.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Blog é referência na Paraíba


A turma do blog se regozija (gostou?) pelo fato de ter correspondentes de Paris a Cordisburgo, saindo da Praça São Salvador e indo até a Paraíba.

Isso mesmo, a Paraíba se faz presente agora, com um fato inusitado.

O blog de Fabio Mozart e o site Mhário Lincoln do Brasil trazem uma crônica saudosista sobre um bairro intelectual de João Pessoa, o Jaguaribe.

Nestas linhas bem traçadas, o cronista Fábio Mozart reproduz o poema indignado, aqui ao lado no nosso blog.

Muito obrigado, Fábio.
Ficou até legal o desfecho final que você deu no final do poema indignado.

Bem vindo, co-autor.

Bebam a crônica, ou melhor, vejam a crônica de Fábio Mozart nos links abaixo:

http://www.mhariolincoln.jor.br/so-poesia/pe-sujo-em-jaguaribe.html
http://fabiomozart.blogspot.com/2009/07/pe-sujo-em-jaguaribe.html

terça-feira, 21 de julho de 2009

Bar do Ciço


Apresento o BAR DO CIÇO, aqui na capital do Estado do Ceará. Falo capital do Estado do Ceará porque meu time é o Ceará e o opositor tem o nome da capital do estado do Ceará.

Eu não sei como vocês apelidam uma pessoa ciça aí no Rio, mas aqui no Ceará, ciço é aquele cidadão que gosta de perturbar em um bar. É aquele cidadão que questiona tudo na hora de pagar a conta, numa discussão sobre futebol, política, etc.

Pois aqui na capital do Estado do Ceará temos o famoso BAR DO CIÇO, que anualmente elege o seu presidente e vice-presidente com mandato de um ano. Na foto oficial, que fica no bar, o presidente veste-se para a foto com o traje que marque uma grande característica dele.

O ciço do ano passado foi o Sadam (não precisa dizer porque) e este ano o presidente está vestido de piloto de formula um, que é o esporte preferido dele.

Eu não sei dizer realmente quantos anos de existência ele tem, mas pela foto que estou enviando com a galeria dos ex-presidentes, já faz um bom tempo que temos o BAR DO ÇIÇO.

O bar é freqüentado por toda a sociedade cearense e corre o risco de extinção, pois é alugado de uma senhora que já tem uma idade avançada.

As datas festivas são bastantes comemoradas no Bar do CIÇO: o são João e o pré carnaval são animadíssimos. Mas a festa mais tradicional, como não poderia deixar de ser , é a eleição do ciço do ano!

Quem freqüenta o bar o ano inteiro elege os candidatos (mesmo aqueles que não querem concorrer). O voto é colocado numa urna. Feita a apuração, o ciço do ano recebe um troféu e é homenageado por todos nos próximos 365 dias.

O bar do ciço tem um relógio de ponto onde os freqüentadores mais assíduos batem cartão.

É difícil encontrar alguém com menos de 45 anos de idade embora não seja proibido.

Os tira-gostos são os tradicionais mão-de-vaca, panelada, buchada, sarapatel, moela.

Bebidas? Têm todas, sendo a cerveja geladíssima.

Um abraço,

Carta, com foto, do nosso correspondente na capital do Estado do Ceará, o Tarcisio, que é homem de muita fé.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Pés sujos na Lapa paulistana





Presença obrigatória em qualquer cartão postal do tradicional bairro da Lapa paulistana, terra de imigrantes italianos, o Mercadão da Lapa está seguindo o mesmo caminho do também centenário Mercado da Cantareira.

O da Lapa, não recebeu o mesmo volume de recursos para ser revitalizado, mas nem por isso perdeu o trem da história.
E o sábado dos moradores da Lapa, Leopoldina, Anastácio, Freguesia, Pirituba, Vila Romana e tantos outros bairros adjacentes, tem o mercado como endereço certo.

São milhares de visitantes, que após o footing nas ruelas de onde surgem frutas de todas as origens, verduras, carnes e peixes, arreiam as sacolas de compras e se dedicam ao extraordinário hobby de degustar cervejas e mais cervejas de garrafa, acompanhadas de tradicionais tira gostos, como os tremoços, azeitonas pretas e verdes, sardinhas, picles de todas as cores e, porque não?, sanduíches e mais sanduíches de mortadela.

E o nosso correspondente de Brasília, Chico Almeida, paulista de tradição, sempre que está em Sampa, não deixa de freqüentar o Mercadão da Lapa, o mineiro buteco Valadares e, pra arrematar, o bar das Putas na Consolação, também conhecido como Sujinho (sem foto).
Uma característica especialíssima: todos servem cerveja em garrafa.